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O que é o 'cache' e por que eliminá-lo pode liberar espaço no celular?

Opções de armazenamento de aplicativos no Android permitem 'limpar dados' e 'limpar cache'. — Foto: Reprodução

 


Tira-dúvidas explica os benefícios do cache e por que ele pode ocupar mais espaço do que o necessário.



O "cache" é um conjunto de arquivos que um aplicativo já baixou, processou ou carregou. Esses dados ficam guardados para que não seja preciso repetir o trabalho de carregá-los.


Sendo assim, o cache ocupa um certo espaço, mas traz vários benefícios. Ele acelera o aplicativo e diminui o consumo do seu plano de dados e da bateria, pois dispensa o download de elementos que são usados com frequência.


Em geral, o cache não deve ser apagado, pois seu uso faz parte da programação dos apps. Ou seja, os aplicativos contam com a existência do cache para que tudo funcione da maneira esperada e na velocidade esperada.


Se você utiliza algum aplicativo que promete "otimizar" seu celular apagando o cache, fique atento: ele está fazendo o oposto. Limpar o cache repetidamente não vai dar deixar o celular mais rápido. Pelo contrário: tende a deixá-lo mais lento e com menor duração da bateria, obrigando o smartphone a repetir tarefas que deveriam estar guardadas no cache.


Em um app como o Instagram, o cache terá stories e fotos que você viu recentemente, fotos de perfil das pessoas que você segue e assim por diante. São conteúdos que precisam ser carregados com frequência ou que talvez você reveja em breve enquanto confere seu "feed".



De forma semelhante, um app de música pode manter no cache as fotos dos artistas que você mais escuta ou capas dos discos e playlists que você adicionou à lista de favoritos, além das próprias músicas, evitando downloads que consomem dados e bateria.


O cache faz parte do funcionamento do aplicativo. Se você não tem espaço em seu celular para guardar o cache, o app não funcionará da maneira correta. O ideal é obter espaço de outras formas (apagando fotos, vídeos ou desinstalando por completo apps menos usados) para que o cache possa ser usado corretamente por todos os apps instalados.



Qual a diferença entre 'dados' e 'cache'?

As opções de armazenamento de aplicados no Android permitem "limpar dados" ou "limpar o cache".


Os "dados" são informações necessárias para o aplicativo funcionar. Suas configurações e sua sessão de login são exemplos. Se você limpar os dados, o app terá de ser reconfigurado, comose ele tivesse acabado de ser instalado. Em alguns casos, você poderá recuperar esses dados de um backup.


O cache, por sua vez, são sempre de natureza temporária. Apagá-lo não deve causar nenhuma mudança no funcionamento do app e não exigirá qualquer reconfiguração. Contudo, qualquer informação que estava no cache para acelerar o app terá de ser baixada novamente, exigindo processamento e uso da conexão com a internet.


Em resumo, os "dados" do Android são as configurações e arquivos permanentes do aplicativo, que ele não pode reconstruir sem que você restaure um backup ou refaça seu login. Por isso, são diferentes do "cache", o qual armazena arquivos que podem ser readquiridos.


Quando apagar o cache

  • Você pode apagar o cache de apps pré-instalados no telefone que você não utiliza, mas que não podem ser simplesmente desinstalados;
  • Quando um app está apresentado problemas, apagar os dados e o cache tem praticamente o mesmo efeito de uma reinstalação, permitindo configurar o app do zero;
  • Caso você tenha feito uma grande modificação em um aplicativo (modificado sua conta de acesso, por exemplo), apagar o cache pode ser interessante para garantir que informações associadas ao estado anterior não sejam mantidas ocupando espaço desnecessário;
  • É possível recuperar espaço limpando o cache de apps de uso muito frequente, mas o app provavelmente ficará levemente mais lento por um tempo e o cache tende a voltar ao tamanho anterior.



Como apagar o cache

No Android, o cache dos aplicativos pode ser apagado com os seguintes passos:

  1. Acesse "Configurações" ou "Configurar
  2. Toque em "Aplicativos" ou "Apps e notificações"
  3. Selecione o app desejado
  4. Toque em "Armazenamento"
  5. Toque em "Limpar cache"


E no iPhone?

O iOS da Apple (usado no iPad e no iPhone) não possui o cache de dados como uma categoria de separada dos demais dados do aplicativo, exceto para o navegador web do telefone.


Para apagar o cache dos demais aplicativos, você é obrigado a desinstalar o aplicativo e instalá-lo novamente, a não ser que o app em si forneça opções próprias para a finalidade de gestão de cache. Por regra, no entanto, o app deve cuidar do seu cache automaticamente.



A decisão da Apple de projetar o sistema desta forma provavelmente não é acidental. Como este blog explicou, não é recomendado interferir no armazenamento do cache. Os próprios aplicativos é que devem gerenciá-lo.


Por Cristian Rohde 20 de janeiro de 2021
Certamente ainda há um longo caminho a percorrer antes de considerar o mundo como um ambiente pós-covid. Isso quer dizer que, em 2021, muitas tendências tecnológicas incorporadas aos negócios serão mantidas e até aprimoradas, algumas até que se estabeleça uma imunidade de rebanho, outras porque caíram no gosto dos consumidores. Veja algumas tendências para 2021. 1. Home office e videoconferência O trabalho remoto provavelmente continuará em alta em 2021. Startup há menos de dez anos, o Zoom tornou-se uma das maiores empresas de videoconferência do planeta, assim como outras ferramentas como o Microsoft Teams e o Google Hangouts. 2. Entregas sem contato Outra tendência criada durante a pandemia, as entregas sem contato tiveram nos Estados Unidos um aumento de 20% em relação a 2019. Hoje empresas como DoorDash, Postmates e Instacart oferecem opções de entrega drop-off, que acabaram adotadas pela Grubhub e Uber Eats. O cenário é tão promissor que a chinesa Meituan, e as startups americanas Mana, Starship e Nuro começaram a utilizar robôs no serviço. 3. Telessaúde e telemedicina Clínicas e instituições de saúde se adaptaram para reduzir a exposição ao coronavírus, e passaram a oferecer consultas médicas em chats de vídeo, diagnósticos feitos por avatares de IA, receitas eletrônicas e entrega de medicamentos sem contato. Para 2021, a Forrester Research prevê quase 1 bilhão de consultas virtuais nos EUA. 4. Infraestrutura 5G Já iniciada em vários países em 2020, a tecnologia de internet 5G terá atualizações de infraestrutura, novos utilitários e aplicativos, com reflexos em big techs e startups, mas também na vida das pessoas, em casas conectadas, cidades inteligentes e mobilidade autônoma. 5. IA, robótica, internet das coisas e automação industrial Em 2021, com o retorno da atividade econômica, a automação, com o emprego da IA, da robótica e da internet das coisas, será uma solução para operar a manufatura durante a transição para a normalidade. Algumas fornecedoras como UBTech Robotics da China e CloudMinds dos EUA estarão em alta.
Por Cristian Rohde 20 de janeiro de 2021
Bluetooth é o nome dado à tecnologia de comunicação sem fio que permite a transmissão de dados e arquivos de maneira rápida e segura através de diversos tipos de dispositivos. Mas você já parou para pensar porque a tecnologia Bluetooth tem esse nome? Quem conta a história do significado é Jim Kardach, que ajudou a criar a Bluetooth SIG (The Bluetooth Special Interest Group) – uma associação privada sem fins lucrativos que comanda o desenvolvimento da tecnologia – ao site de notícias EE Times. Kardach relata que, em 1996, uma série de empresas procuravam padronizar a indústria em torno de um link de rádio de curto alcance para fazer conexões entre dispositivos, como smartphones, computadores, teclados, mouses, fones de ouvido, entre outros. Hoje tudo isso parece óbvio, mas, na época, nem existia. União de tecnologias A Intel contava com um programa chamado Business-RF; a Ericsson mantinha um chamado MC-Link; enquanto a Nokia contava com um programa chamado Low Power RF. As empresas estavam em discussão para descobrir qual a melhor maneira de conduzir um único padrão sem fio na indústria, a fim de evitar a fragmentação das tecnologias nesta área. Logo, tornou-se evidente que era preciso manter um único nome para a tecnologia a fim de evitar confusões. Em dezembro do mesmo ano, todos os envolvidos da SIG reuniram-se na fábrica da Ericsson, na Suécia, a fim de obter o acordo final da sociedade. E foi aí então que a Intel propôs que o SIG deveria ser chamado pelo codinome Bluetooth até a equipe de marketing apresentar o nome formal para a tecnologia. Por que Bluetooth Kardach também explica que o nome Bluetooth foi emprestado do rei Harald Blåtand (Bluetooth, em inglês), segundo rei da Dinamarca que, a partir do século 10, tornou-se famoso por unir a região da Escandinávia. Segundo ele, essa também era a intenção da tecnologia: unir o PC e a indústria de smartphones com uma ligação sem fios de curto alcance. O nome Bluetooth seria portanto uma homenagem ao rei. Alguns estudiosos acreditam que o cognome tenha origem em duas palavras dinamarquesas: “Blå”, que significaria “homem de tez escura”, enquanto que “tan” significaria “homem notável”. Logo, o cognome original significaria “homem notável de tez escura”. Porém, com o tempo o significado original teria sido substituído pelo significado fonético moderno, “dente azul”. Entretanto, a crença popular indica que o monarca realmente possuía uma cor azulada nos seus dentes. Nomes concorrentes Já o logotipo do Bluetooth é a união das runas nórdicas Hagall e Berkanan (imagem acima), correspondentes às letras H e B do nosso alfabeto (uma referência bastante óbvia ao nome do rei Harald Blåtand). Mas antes de Bluetooth ser adotado, alguns outros nomes foram sugeridos para a tecnologia: a Intel propôs Radio Wire e a IBM propôs PAN (Personal Area Networking). Ambos os nomes foram rejeitados, porque PAN contava com dezenas de milhares de resultados, já que era um nome bastante comum; enquanto que ninguém acabou pesquisando por Radio Wire e o único nome pronto para lançamento a curto prazo era mesmo Bluetooth. Então eles decidiram que usariam o codinome Bluetooth até entrarem em consenso para obter um nome oficial. Porém, o nome pegou na imprensa e depois de algum tempo tornou-se sinônimo de rádios de curto alcance. E assim a marca acabou sendo oficializada.